segunda-feira, 21 de março de 2011

Sinais de pontuação

Queria fazer uma observação. Essa atividade é a continuação da primeira que sugeri sobre conto, já que percebi que saiu partida.

Frase é um enunciado – uma palavra ou um conjunto de palavras – que expressa uma ideia em determinada situação e com uma intenção.
1.      Releia este trecho de “A roupa do rei”:
“- Que beleza! Que brilho! Que cores!”
a) Que tipo de sentimento essas expressões indicam?

b) Pinte o sinal que indica o sentimento que você determinou na questão anterior.c) Quantas frases há nesse trecho? O que você observou para responder?



2. Releia mais este trecho:
“Ele era vaidoso, convencido e só pensava em roupas luxuosas. Não se preocupava com seu povo e só saía do palácio para mostrar suas roupas novas. Tinha um traje para cada hora do dia.”
a) Quantas frases há nesse trecho?

b) O que você observou no trecho para responder ao item anterior?



c) Nesse trecho, há um sinal de pontuação que não indica fim de frase. Que sinal é esse?

3) Leia e compare os dois trechos a seguir:
a) O alfaiate fingia também: fazia gestos de cortar, costurar, ajeitar aqui, acertar ali...
b) No dia da festa, os camareiros ajudaram o rei a vestir a roupa, que não existia, e saíram andando com as mãos no ar como se erguessem o manto, que também não existia, e o rei saiu para as ruas... pelado!
Os três pontinhos destacados nos trechos acima são reticências.
Responda: em qual dos dois trechos as reticências indicam final de frase?


4. Quantas frases há nos pequenos textos abaixo?
a) Em Calçoene, no Amapá, chove praticamente todos os dias, de janeiro a junho. A cada mês são registrados cerca de 25 dias chuvosos! Calçoene é o município mais chuvoso do Brasil.

b) Nada é totalmente errado neste mundo. Até um relógio parado acerta duas vezes por dia!

domingo, 20 de março de 2011

Trabalhando sinais de pontuação a partir de contos (sugestão de atividades) parte 2

pois daquela primeira atividade, senti a necessidade de aprofundar mais sobre as funções e os usos dos sinais de pontuação. Porque esse negócio de que a vírgula é uma pequena pausa, me deixa extremamente stressada até hoje. Vamos lá para a sugestão. Só mais uma observação, sugiro essa atividade, após a anterior, e após a escrita de um texto. Que provavelmente seria um conto.

SINAIS DE PONTUAÇÃO
§                                 Ponto
Usa-se ponto para marcar:
1.                  O final de frases declarativas, afirmativas ou negativas.
§                                 Vírgula
Emprega-se a vírgula para:
1.                  Separar palavras de uma enumeração:
Exemplo: Comprei caderno, livro, lápis e apontador.
2.                  Separar da frase palavras que indicam chamamento:
Exemplo: Meu filho, que é que você está carregando aí?
3.                  Separar datas:
Exemplo: Olinda, 2 de maio de 2011.
4.                  Separar as ações da personagem:
Exemplo: “Peguei todas as bonecas, levei para o fundo do quintal, botei fogo.”
§                    Travessão
O travessão é usado para:
1. Indicar o início da fala da personagem:
“Antes de deixar a cidade foi visto por um amigo madrugador.
- Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens?”
Vamos aproveitar tudo o que aprendemos sobre sinais de pontuação e reescrever nosso texto?

Trabalhando sinais de pontuação a partir de contos (sugestão de atividades)

Estava preparando essa atividade para os meus alunos e decidi socializar com vocês, pois acredito que seja uma atividade pertinente para alunos de quarto ano. E, para aquelas pessoas que não ensinem aos alunos de quarto ano, podem visualizar como podemos trabalhar sempre a partir de gêneros textuais.
A ROUPA NOVA DO REI
          Era uma vez um rei muito rico.
          Ele era vaidoso, convencido e só pensava em roupas luxuosas. Não se preocupava com seu povo e só saía do palácio para mostrar suas roupas novas. Tinha um traje para cada hora do dia.
            Um dia, sabendo disso, dois trapaceiros resolveram ir até o palácio para enganar o rei.
          Ao chegarem diante dele, abriram uma mala vazia e de lá fingiram tirar um tecido maravilhoso, dizendo que só as pessoas inteligentes e espertas conseguiam vê-lo.
          As pessoas que presenciavam a cena, para não passar por bobas, fingiam ver o tecido e exclamavam:
          - Que lindo! Que fantástico! – diziam todos.
          E o rei, para provar que era esperto, também elogiava o tecido que não existia:
          -  Que beleza! Que brilho! Que cores!
          Como, dias depois, haveria um grande desfile público, o rei encomendou ao alfaiate uma roupa feita com o tal “tecido lindíssimo”.
          O alfaiate fingia também: fazia gestos de cortar, costurar, ajeitar aqui, acertar ali...
          No dia da festa, os camareiros ajudaram o rei a vestir a roupa, que não existia, e saíram andando com as mãos no ar como se erguessem o manto, que também não existia, e o rei saiu para as ruas... pelado!
          As pessoas nas ruas elogiavam a elegância do rei como se estivessem vendo a roupa sensacional.
          Mas uma criança que estava no meio do povo não se conteve e começou a gritar:
          - O rei está nu! O rei está nu!
          As pessoas à sua volta pediam que se calasse, mas a criança continuava:
          - O rei está nu! O rei está nu!
          Então todos perceberam que tinham sido enganados e que o rei estava, de fato, nu.
          E o rei?
          Saiu correndo muito envergonhado, segurando o manto que nunca tinha existido.
1.      Por que o rei tinha um traje para cada hora do dia?


2.      Assinale as respostas corretas:
Os trapaceiros enganaram o rei porque:
(     ) tinham um belo tecido para oferecer.
(     ) sabiam que o rei era vaidoso.
(     ) queriam enganar o rei.
(     ) eram vendedores de tecidos.
3.      O que faziam os trapaceiros para que o rei acreditasse no qual falavam?


4.      Complete a frase:
As pessoas fingiam ver o tecido porque _________________________________________________

                                                                                                                                                   
5.      Responda às seguintes perguntas sobre o conto “A roupa nova do rei”:
a)      O que aconteceu de mais importante nesse conto?



b)      Quando esse fato ou acontecimento se deu? Assinale com um X a/as resposta(s) correta(s):
(     ) em um tempo próximo aos dias de hoje.
(     ) em um tempo passado.
c)      Pinte no texto as palavras ou expressões que indiquem tempo.
d)      Onde esse fato ou acontecimento se deu?



e)      Quem são os personagens do conto?


f)        Quem conta a história?

6.      Leia os trechos a seguir e numere-os na ordem em que os fatos ocorreram.
(     ) Mas uma criança que estava no meio do povo não se conteve e começou a gritar: - O rei está nu!
(     ) Era uma vez um rei muito rico e muito vaidoso.
(     ) Dois trapaceiros resolveram enganar o rei vendendo-lhe um tecido maravilhoso que, segundo eles, só os inteligentes eram capazes de enxergar. Só que esse tecido, na verdade, não existia.
(      ) No dia de uma grande festa no reino, os camareiros ajudaram o rei a vestir a roupa feita com o falso tecido. Sua Majestade saiu, então, inteiramente nu pelas ruas.
(     ) Então todos – incluindo o rei- perceberam que tinham sido enganados.
(     ) Ao ver o rei desfilar nu pelas ruas, o povo achou estranho, mas não disse nada: todos tinham medo de passar por bobos.

domingo, 13 de março de 2011

Os Dinossauros da Educação

Hoje, além de trabalhar na rede privada de ensino, também estou trabalhando na rede municipal de ensino. E me deparo com sujeitos, ou melhor, sujeitas que as chamei de "Dinossauros da Educação". Quero esclarecer que minha intenção não é julgar, nem muito menos colocar "apelidos" pejorativos em minhas colegas de trabalho. Mas, analisando alguns acontecimentos em sala de aula cheguei a essa conclusão.  

Como minha intenção não é de comentar práticas pedagógicas que, ao meu ver, não deveriam, como posso dizer, existir ou acontecer em sala de aula, tendo em vista o contexto educacional em que vivemos. Apenas explicarei o que quero dizer com "Dinossauros da Educação".
Os dinossauros da educação são aqueles profissionais que apesar de estarem no mundo da informática, do "internetês", da velocidade das informações, do bum intelectual, continua institutindo práticas meramente exposivas e acham que dessa forma, uma turma de 30 a 35 ou mais de adolescentes ficaram apaticamente sentados em suas cadeiras, prestando atenção em sua explanação. Além de colocar a disciplina (que para esse profissional é o silêncio e a falta de participação), como critério de avaliação do desempenho de uma turma. Uma boa turma, no ponto de vista desse profissional, é aquela que por sua falta de participação, sua falta de construção de conhecimento, permite que o professor conclua todas as atividades planejadas para aquele momento. Estamos cheios de profissionais assim, na rede privada e municipal de ensino, "Os dinossauros da educação".

Questionamentos de Mafalda


Mafalda sempre questionando o mundo.

Quem me conhece, sabe da minha alucinação por Mafalda. Por isso, decidi modificar o nome desse blog. Dessa forma, acredito que o nome "Questionamentos de Mafalda" estaria mais coerente com os textos que publico.

A volta dos que não foram

Sei que faz muito tempo que não escrevo nesse blog, mas hoje decidi ressuscitá-lo.


                                                    É a volta dos que não foram...